1) Que princípios espirituais promovem casamentos felizes? O que podem fazer os cônjuges que estão sob jugo desigual para melhorar seu casamento?
a- Amar o cônjuge assim como Deus nos ama: Amar de forma constante, coerente, fiel, sem esperar nada em troca. Casamentos onde cada boa ação realizada possui um preço acabam gerando expectativa (em quem espera o retorno) e consequente frustração e mágoa quando não é retribuído. E uma pressão muito grande sobre o outro por se ver obrigado e responsável pela felicidade do cônjuge. O segredo de casamentos maduros está em depender a felicidade e bem-estar unicamente de Deus, e dar ao outro o que em nós está transbordando.
b- Não matarás: Com nossa língua podemos torturar e até matar aos poucos outras pessoas. E a pior morte é a morte em vida. Fazemos isso à medida que nossas palavras revelam os defeitos e o pior de nosso cônjuge. Vamos destruindo sua auto-estima e ainda esperamos receber o melhor em troca. A história dessa semana nos deixou claro a relação causa-efeito:
Nabal => Davi
Abigail => Davi
c- Humildade: Uma das formas mais destrutivas de relacionamento é o tipo cabo-de-guerra - quando um ou os dois querem estar certos e impor seu pensamento ao outro. Nesse caso os dois perdem. Abigail, apesar de estar certa e isenta de responsabilidade agiu com humildade. Em um dos meus atendimentos, a esposa estava contando como era o relacionamento dos seus pais:
- Meu pai era muito agressivo, só falava com minha mãe gritando e, às vezes, chegava a jogar objetos nela.
- Seu pai então era louco?
- Não, de jeito nenhum.
- Então, nesse caso, a lógica diz que para alguém gritar é porque não está sendo ouvido.
- Pensando por esse lado... Minha mãe realmente é muito teimosa...
Nesse diálogo percebemos o relacionamento cabo-de-guerra: ele queria impor seu pensamento tornando-se agressivo enquanto ela não ouvia e se mantinha em posição irredutível, além de se fazer de vítima, afinal "o problema" era ele.
d- Assumir a responsabilidade dos seus sentimentos e atitudes: Na vida podemos assumir apenas duas posições. A de vítima, quando minha felicidade depende das circunstâncias ou de outras pessoas, sobre as quais, de fato, não tenho nenhum controle. Ou então, a posição de autor, quando tenho consciência de que a responsabilidade por meus sentimentos e ações é unicamente minha, por isso, sou em quem decido como vou reagir diante das circunstâncias e ações de outras pessoas. Abigail escolheu ser autora da sua vida, senhora das circunstâncias, em lugar de se desesperar, chorar ou brigar com o marido, preferiu agir sabiamente.
2) Como responder a pessoas frequentemente irrazoáveis e de mau gênio?
a) Escolhendo o momento certo.
b) Ouvindo antes de falar.
c) Deixando de lado interpretações, julgamentos ou acusações. Não comece a frase com "você é (ou fez) isso", mas sim com: "eu me senti assim quando aconteceu isso ou aquilo".
Patrícia Santeli
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